tributo

terno
sincero
real
sempre tudo
em medidas certas
doses combinadas
harmonia constante
alegria bem menos
conheciam-se
amavam e
amavam-se
choro
glória
noites sadias
tardes sombrias
tive alguém
que ouvia meu silêncio
nos perdemos
do alto do trapézio
senti sua mão,
passou
e escapou entre os dedos
do alto vejo
não faltou nada
disse que te amava
fizestes o mesmo
a vida nos fez quites
teu olhar estará aqui
enquanto bastar
lembrar-me de quando
ainda estava em você.

Um comentário:

caxii disse...

oras braga!

muito bem servido isso aqui,adorei o texto.

um linda história construída numa poesia.
adoro sua sensibilidade, sabes disso né?

você é grata sempre.

ana bonpato.