essa tal de vida existe mesmo?

nascer, crescer, estudar, trabalhar e morrer.

Não parece simples colocado dessa forma?
Alguém bem que podia me explicar porque não estudo com o devido gozo, não tenho trabalho, porque cresci assim tão rápido, porque não lembro do dia em que nasci e principalmente: porque eu quero tanto deixar de viver.
Não faz muito tempo descobri que o ingresso para a vida é exclusivamente individual nada ou ninguém é permanente pessoas vem e vão, com sorte voltarão para que riam de quando achavam que viviam e de uma época em que ser feliz era não saber o que a vida reservava.
Pois bem, agora faço o quê?
Se a parcela da massa que me cabe a alma não passa da fé e da natural movimentação sempre que posta a escutar determinados sons, o mais importante não está presente, nunca esteve, a ignorância, a venda que é colocada nos ohos de toda a população jamais me cegou, se tivesse cegado talvez eu estivesse feliz com uma vida de plástico ou talvez com um filho nos braços, nesse caso a parcela que aqui está da massa se faz presente, mesmo que não seja mais cool acreditar em Deus, eu falo com ele, confio a ele a confissão dos dias bons e dos dias torpes afinal quem vai querer ouvir meus lamentos sem censura?
E eu só não digo que Ele fala comigo pois seria diagnosticada como esquizôfrenica, e de louca já me basta a vida.
O ritmo também é inerente, mais forte, uma cadência inexplicável que me faria de baterista dos Strokes a tocar bumbo na bateria da Gaviões da Fiel sem os olhos precisar piscar, ninguém pode explicar, nem sentir ou ser, deixa então eu sub-existir nesses cantos sujos da internet sem glamour ou holofotes, com minhas palavras, desabafos, sigo só, só com mnha sorte.

Um comentário:

Analisando o Escritor. disse...

Realmente é foda renata.
mas a pergunta ams severa é

para onde vamos ?